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sábado, 18 de novembro de 2017

Culinária - Torta de Chocolate

Oi tudo bem por aí?

Eu não sou a melhor cozinheira de doces do mundo, na real tem poucos doces que eu sei fazer, prefiro e tenho mais facilidade com salgados. Essa receita de hoje eu vi no Instagram enquanto perdia tempo no “explorar”, a verdade é que era um vídeo sem instruções, quando achei o original era tudo em RUSSO! O google tradutor não me ajudou e eu resolvi criar essa torta usando uma receita de pavê que minha mãe sempre faz. Eu amo pavê, mas ficou mais com cara de torta. Chega de falar e vamos aos ingredientes.

♥ 2 pacotes de bolacha “Maria” de chocolate*
♥ 4 colheres de manteiga ou margarina
♥ 2 caixas de leite condensado
♥ 700 ml de leite integral
♥ 6 colheres de sopa de Amido de milho
♥ 3 colheres de sopa de Achocolatado**
♥ 1 pacote de coco ralado.
♥ 130g de chocolate meio amargo

*Essa bolacha vende uma embalagem que vêm com três pacotes, use dois pacotes da embalagem
**Você pode usar chocolate em pó, ou também cacau em pó se preferir que fique menos doce.

Modo de preparo:

♥ Triture 1 e meio pacote de bolachas de chocolate, eu uso o processador, mas pode ser feito esmagando bastante ou no liquidificador.

♥ Derreta a manteiga/margarina em fogo bem baixo e adicione na bolacha triturada, irá formar uma textura de areia, coloque a mistura em uma forma de fundo removível e aperte bem a massa para ficar compacta. Leve a geladeira ou freezer enquanto faz o creme.

♥ Para o creme de chocolate: adicione 3 colheres do amido de milho e o chocolate em pó ao leite e misture bem até dissolver. Em uma panela misture o leite com uma caixa de leite condensado e misture em fogo médio até ferver por 2 minutos, quando estiver mais grosso desligue o fogo.

♥ Despeje o creme de chocolate na forma, em seguida molhe o restante das bolachas em leite e coloque sobre o creme de chocolate. Leve a geladeira enquanto faz o creme de coco.

♥ O creme de coco tem a mesma base do de chocolate. Misture o amido de milho no leite para dissolver, leve para o fogo com o leite condensado e o coco.  Deixe engrossar e ferver.

♥ Adicione a camada de coco por cima das bolachas e leve para gelar por duas horas.

♥ Para a cobertura derreta o chocolate meio amargo em banho maria com um pouco de manteiga e adicione um pouco de leite para dissolver bem e ficar mais líquido. Coloque sobre a torta gelada e deixe esfriar na geladeira por mais meia hora.

Parece trabalhoso, não é? Mas te juro que não! É uma sobremesa rápida e fica muito deliciosa, parece aquelas tortas de restaurante. A camada de bolacha em baixo deixa bem crocante e o chocolate meio amargo dá uma quebrada no doce.

Me contem se forem tentar a receita.

Beijos e até mais.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Beleza - Protetor Solar Bioré

Oi, tudo bem por aí?

Parte importantíssima da rotina de beleza são os cuidados com a pele e para ter uma pele bonita precisamos protegê-la do Sol. Eu sou branca quase transparente então estou sempre fugindo do Sol e até pouco tempo atrás eu ainda não tinha achado um protetor solar que desse certo da minha pele e que se adaptasse com a minha maquiagem. Na minha vida é indispensável o uso de protetor solar todos os dias.


A primeira vez que ouvi falar sobre o poder dos protetores solares japoneses foi no canal da Joyce Kitamura, ela recomendou um da Bioré, mas na época eu preferi comprar um nacional e me decepcionei, pois era oleoso e grudento. A pouco mais de 3 meses resolvi investir em um da Bioré e comprei pelo Mercado Livre, o vendedor foi bem atencioso e o produto chegou em casa em apenas um dia. Confesso que rolou uma pequena tristeza em ter pago 60 reais em um produto tão pequeno, mas já tinha comprado mesmo e comecei a usar.



A primeira impressão não poderia ser melhor, ele quase não tem cheiro, sua textura é líquida como água e tem um tom rosado/branco. A proteção na embalagem é 50+ PA++++ (No Japão eles não permitem que se coloque um valor de proteção maior do que 50 nas embalagens, mas o símbolo de + significa que essa proteção é maior que apenas 50).




Faço a aplicação com os dedos mesmo e ele SOME na pele, realmente some, como se eu não tivesse passado nada no rosto. Ele não deixa minha pele oleosa, mas também não deixa ressecada. Só consigo me repetir em dizer que ele some, parece que não passei nada. No começo parecia que ele não iria proteger nada, mas a verdade é que ele é um ótimo protetor, saio na rua bem tranquila quando estou usando e ele realmente protege minha pele.

É recomendado reaplicar a cada 6 horas, mas sendo sincerona eu não faço isso sempre. Porém se eu quiser aplicar em cima da maquiagem que já estou usando eu posso fazer isso sem medo de estragar. Ele realmente é absorvido na pele e cria uma espécie de filme onde é aplicado. Outra coisa importante é que ele não sai com água apenas, ou seja só lavar o rosto não resolve para tirá-lo, você precisa aplicar algum produto que remova maquiagem para que ele saia da sua pele. Como ele forma essa camada protetora é importante remover direitinho para não deixar resíduos na pele.

Sobre a cor dele, eu tenho a pele bem branca então ele não altera meu tom de pele, mas fiz o teste na minha mãe que tem a pele mais morena e nela realmente ficou aquele tom esbranquiçado. Infelizmente o Japão não faz produtos para pessoas morenas e negras, o que é uma pena, pois mesmo que você não seja branca todos devem usar protetor.

Ele se tornou meu protetor da vida e mesmo usando quase todos os dias ele ainda não acabou e não está nem perto de acabar, parece uma bruxaria HAHAHA. Sei que 60 reais não é barato, mas se for dividir pelo tempo que ele dura eu acho que vale a pena. Está super recomendado!

Beijos e até mais.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Esmaltes - Coleção Risqué

Oi, tudo bem por aí?

Continuando a mostrar minha coleção de esmaltes - se você não viu tem a primeira parte com meus esmaltes Impala aqui. Eu vim mostrar meus esmaltes da marca Risqué, que também é uma queridinha. Tentei separar por cores e percebi que a maioria são nudes, que é meu tom preferido nos últimos tempos. Vamos lá?!


Da esquerda para direita: Nude, Ouro Nude e Grão de Arroz.
A coleção de Nudes roubou meu coração, tanto que saí como louca comprando todas que achava, esses são os tons mais claros. O Nude não tem partículas de brilho, já o Ouro Nude e o Grão de Arroz tem um leve brilho e são chiques demais.



Da esquerda para direita: Doce Pérola, Jóia das Águas e Cinza Incerto.
Os tons com fundo mais cinza são esses três, mas o Cinza Incerto não é da coleção de Nudes, mas é lindo também e tem um brilho incrível.



Da esquerda para direita: Renda, O Rio Continua Lindo, Lágrimas de Vênus.
O Renda é clássico, não fico sem, amo pintar as unhas dos pés com ele, fica delicado e chique. O Rio Continua lindo é perolado e tem uma cobertura um pouco mais grossa, fica lindo também, aquele esmalte para quando estou na vibe dos clarinhos. O Lágrimas de Vênus é o esmalte mais lindo que já tive, ele é um tom de rosa muito sutil e chique, é um dos meus favoritos de todos que tenho.

Da esquerda para direita: Beijo, Suflê de Goiaba, Carmim.
Os vermelhos são lindos também, o Beijo é aquele vermelho bem clássico que não pode faltar na coleção de quem ama esmaltes. O Suflê de Goiaba tem um fundo mais queimado e uma cintilância dourada linda! Carmim é um vermelho fechado também clássico, é aquele esmalte que você usa sempre que não quer errar, o meu está até sujo de tão usado HAHAHA.



Da esquerda para direita: Turmalina, Obsessão, I <3 NY.
Roxos! Ah eu amo esmaltes roxos, acho tão lindo! Os três tons são aqueles favoritos do inverno, são elegantes e eu não deixo de ter na coleção. Turmalina tem um fundo mais rosado. Obsessão é aquele roxo mais uva, bem escuro. I <3 NY é mais avermelhado no fundo e tem uma cobertura incrível.


Da esquerda para direita: Novo Azul, Nuvem de Paetê.
Me repito em dizer que amo todas as cores de esmaltes, eu vou do azul ao nude em 0.2 segundos. Novo Azul é lindo e mais escuro, com uma leve cintilância. Nuvem de Paetê tem um acabamento lindo nas unhas e combina com o Novo Azul também

Falando no geral os esmaltes da Risqué tem uma cobertura bem fina e não costumam ficar grosseiros nas unhas, três camadas deixam a cor perfeita e sem risco de “amassar” depois. Confesso que nas minhas unhas eles acabam saindo mais rápido que os Impala, mas ainda assim tem uma duração bem boa. A próxima marca será a Colorama, espero fazer esse post semana que vem já.

Beijos e até mais.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Decoração - Inspiração Quarto

Oi, tudo bem por aí?

Eu vou me mudar! YAAAY! Sim, estou de mudança em Janeiro e em breve vou fazer um post falando mais sobre isso, mas por hora vou compartilhar algumas coisas que estão fazendo parte dos meus planos futuros. Eu amo planejar e imaginar como serão as coisas na casa nova, meu quarto, penteadeira, meu cantinho! Por isso vou compartilhar aqui algumas das inspirações de decoração de quarto que eu tenho visto no Pinterest.

Essa primeira opção eu gosto bastante, as cores em tons de cinza e preto dão um ar bem sóbrio para o quarto. Eu mudaria os quadros na parede, não gosto de figuras humanas em quadros, acho estranho. Adicionaria também um criado mudo, pois preciso dele para viver hahahaha.

O segundo é bem oposto ao primeiro, eu sou assim, vou do claro ao escuro em 0.3 segundos, hahaha. Essa opção tem cabeceira, que eu gosto muito e acho chique para compor o ambiente. Esse tom de rosa mais pastel me agrada bastante e acho que dá um toque feminino ao quarto, eu não sou princesinha, mas o rosa no tom certo fica chique. A parede totalmente branca deixa tudo mais claro e clean, adoro. 

Temos agora tudo cinza, eu acho cinza uma das cores mais chiques e bonitas na decoração, meu quarto antigo tinha uma parede cinza escura que eu amava. Temos também a cabeceira, e o criado mudo em madeira clara que quebra um pouco a sobriedade. Só mudaria a prateleira em cima da cama, não gostei. 


Voltamos para mais um extremo, eu confesso que adoro a parede mais escura, não necessariamente nessa cor da foto, mas em um azul profundo, que é minha cor favorita. Achei o modelo da cabeceira muito diferente e bonito e o contraste das cores mais claras na decoração é a parte que mais me agrada nesse quarto. 

Este é bem básico, provavelmente o que vai ser meu quarto. Tem um pouco do que vimos anteriormente. Rosa, cinza, preto e branco. Cores mais claras que dão aquela sensação de tranquilidade. Gostei do criado mudo mais simples e novamente mudaria a prateleira que não me agrada muito.

Gosto muito de me inspirar no Pinterest, lembrando que essas fotos não são minhas e servem apenas para inspiração mesmo.

Beijos e até mais.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Cinema - Thor Ragnarok





Este post pode conter SPOILERS

Oi, tudo bem por aí?

Todo mundo já sabe que eu amo filmes de super-herói, os grandes críticos que me perdoem, mas para mim cinema é entretenimento, eu não tenho nenhuma base de conhecimento técnico para fazer uma crítica de filme, eu sou apenas uma pessoa que ama ir ao cinema, que ama filmes e séries. Falo para os fãs e como fã, deixando claro isso eu vou dizer o que achei do filme.

Esse é o terceiro filme da franquia solo do Thor, vou ser bem sincera em dizer que eu não gostei muito dos dois primeiros filmes, acho que muito disso se deve a participação da Natalie Portman, eu não gosto muito do papel dela como Jane Foster e acho que isso é geral, já que ela não aparece mais nesse filme.

O filme tem um tom muito descontraído com muita ação, eu adoro essa mistura e o Chris Hemsworth funciona muito bem com a comédia, ele tem aquele jeito meio “tapado” de ser que misturado com sua inocência dão o tom do filme que varia muito bem entre chorar de rir e ficar boquiaberto com as cenas de ação e luta.

Hulk tem uma participação muito importante e é a primeira vez que o personagem aparece mais humano, falando e ele até chega a raciocinar em alguns momentos. O confronto interno também tem algum destaque quando Bruce Banner retoma o controle e percebe que estava ausente a dois anos sem saber o que estava acontecendo. O personagem assume um ótimo papel cômico também.

O destaque principal, na minha opinião, vai para o elenco feminino. Cate Blanchett está simplesmente maravilhosa no papel de Hela, a Deusa da Morte. Tudo serve perfeito, a roupa, os movimentos, a maquiagem a expressão de poder, ela é realmente assustadora e irradia poder. Na minha opinião é a melhor vilã que a Marvel fez até hoje. Nota dez!

Outro destaque feminino é a Valquíria interpretada pela Tessa Thompson. A personagem tem um arco muito interessante e se apresenta mais séria, mas nesse filme até os personagens mais sérios tem espaço para o humor que no caso dela é aquele humor mais sombrio, que funciona bastante contra o humor bobo do Thor. As cenas de luta com ela estão maravilhosas também.

Para finalizar eu preciso falar do meu favorito de todos os tempos: Loki. Eu amo esse personagem, amo também o Tom Hiddleston e acho que ele sempre rouba a cena quando aparece. Entretanto neste filme ele parece mais apagado e apático, senti falta de um destaque maior para ele. Mesmo assim ele consegue ser perfeito como sempre.

O enredo é o arco padrão dos filmes da Marvel, mas isso não é demérito nenhum, a fórmula funciona e as mais de duas horas de filme passam despercebidas pela capacidade de entreter o espectador. Considero que esse é o melhor filme do Thor até agora e recomendo para quem gosta de diversão e muitas risadas.

Ficha técnica: Fonte filmow.com

Título:  Thor: Ragnarok (Original)
Ano produção:  2017
Dirigido por: Taika Waititi
Estreia: 26 de Outubro de 2017 ( Brasil )
Duração: 130 minutos
Classificação: 12 - Não recomendado para menores de 12 anos

Sinopse

Thor está aprisionado do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê em uma corrida para voltar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela. Mas primeiro ele precisa sobreviver a uma batalha de gladiadores que o coloca contra seu ex-aliado e vingador – o Incrível Hulk.

Beijos e até mais.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Séries - Gilmore Girls




Oi, tudo bem por aí?

Toda segunda aqui no blog eu trago um post sobre séries. Esse é um dos meus assuntos preferidos e gosto bastante de falar sobre isso, a verdade é que teve um tempo que assistia muita coisa e tinha até um calendário para não me perder nos episódios, mas na casa que moro agora a internet é muito lenta e se eu uso a Netflix eu acabo bloqueando o acesso do resto da família, então parei com minhas maratonas. Por isso hoje trago uma série nostalgia que fez parte da adolescência de muitos por ai: Gilmore Girls

A série acompanha a vida de Lorelai Gilmore e sua filha de 15 anos Rory, as duas moram em uma pequena cidade chamada Stars Hollow. Lorelai teve Rory quando ainda era adolescente e para fugir dos pais controladores ela decide se mudar para uma cidade menor e arruma um trabalho de camareira em um hotel. Anos depois ela chega a gerente do hotel e se vê em um impasse quando decide que sua filha - que é muito inteligente, merece estudar em uma escola particular de elite. Sem opções Lorelai recorre aos pais para ajudarem a pagar os estudos da menina, em troca as duas tem comparecer na mansão Gilmore todos as sexta-feira para o jantar.

Lorelai é uma mulher decidida, independente e dedicada à filha com quem tem uma relação de carinho e amizade, por vezes as duas parecem mais irmãs do que mãe e filha. Apesar de ser muito orgulhosa ela faz de tudo para ajudar Rory a realizar todos os sonhos.

Rory é gentil, doce e delicada. Tem um carisma que conquista a todos por onde passa, sempre muito responsável é apaixonada por ler e está sempre com um livro nas mãos, passa por problemas de uma adolescente como a saudade que tem do pai que não mora perto e a vontade de ter uma boa relação com os avós, mesmo que a mãe não colabore sempre. O sonho da vida de Rory é estudar em Harvard e ela faz tudo para conseguir alcançar esse objetivo.

Ao longo de sete temporadas nós acompanhamos as mudanças nas vidas das duas, os romances, os erros, os acertos e as escolhas que as tornaram as mulheres que conhecemos no final. A Netflix fez uma continuação da série em 2016 e continuou a história das duas que tinha tido um final bem estranho na sétima temporada, com a continuação podemos ver Rory tendo problemas de uma vida adulta, com a pressão de ter que ser uma profissional completa aos 30 e ainda lidar com uma vida amorosa complicada. Lorelai e sua mãe precisam lidar com questões ainda mais profundas que as conectam (sem spoilers).

Eu só assisti Gilmore Girls agora mais velha, mas é uma série que tenho um carinho muito especial, consigo me identificar com os personagens e até parece que eu conheço Stars Hollow pessoalmente. Caso ainda não tenha assistido eu recomendo muito e tem todas as temporadas disponíveis na Netflix.

É isso, semana que vem eu volto com uma série mais atual.

Beijos e até mais.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Livros - Percy Jackson e os Olimpianos




Oi, tudo bem por aí?

Fazia bastante tempo que eu não trazia um post sobre livros aqui no blog, inclusive preciso trazer um post exclusivo do meu Kindle, que é meu queridinho da vida. Agora voltando ao assunto de hoje eu quero falar de uma das minhas sagas preferidas: Percy Jackson e os Olimpianos (PJeoO).

Percy Jackson e os Olimpianos é escrita pelo maravilhoso Rick Riordan que foi professor de Inglês e História durante 15 anos, o que lhe deu uma facilidade de se comunicar com o público jovem. Além de PJeoO Riordan também escreveu a sequência Os Heróis do Olimpo, As Crônicas dos Kane, As Provações de Apolo (que segue a história de Os Heróis do Olimpo) e sobre a mitologia nórdica Magnus Chace e os Deuses de Asgard. Todos esses ambientados em universos onde os seres mitológicos são reais e interagem com seus filhos Semideuses.



A saga tem cinco livros*: O Ladrão de Raios, O Mar de Monstros, A Maldição do Titã, A Batalha do Labirinto, O Último Olimpiano.

* Foram feitos dois filmes “inspirados” na história de Percy, mas a verdade é que eles foram tão mal adaptados que o segundo encerrou as tentativas de levar a história para o cinema. Espero que a Netflix faça uma série um dia HAHAHA.

Eu sempre amei tudo sobre mitologia, história antiga era minha matéria preferida na escola e eu gostava muito de ler os mitos gregos e romanos. Achava aquilo tudo fascinante e quando descobri a série de livros com a história de Percy Jackson eu me apaixonei imediatamente. Já reli os livros mais de 6 vezes (eu tenho esse hábito de ler o mesmo livro várias vezes, não sei porque) e é uma das minhas sagas preferidas junto com Harry Potter.

O livro apresenta a complicada vida de Percy Jackson que aos 12 anos descobre ser um Semideus e que sua vida nunca mais será a mesma depois de ter sido acusado de roubar o raio mestre de Zeus, crime que ele não cometeu. Percy tem muitas questões para lidar depois de descobrir sua real identidade e a verdade sobre seu pai.

Vou evitar dar mais spoilers sobre os livros, porque a melhor parte da história são as descobertas que ela apresenta a cada livro novo. Além de toda apresentação do mundo mitológico que é feita com muita sutileza para fundir o antigo e o novo, PJeoO é uma saga de livros fantástica.

Quem me conhece sabe que eu geralmente não gosto dos personagens principais dos livros que leio, acho que quando você passa tanto tempo acompanhando um personagem só você começa a desgostar da pessoa. Como em Harry Potter que eu não consigo amar incondicionalmente o Harry, apesar de gostar muito dele. Percy Jackson me traz um herói consciente do seu papel na história, ele não se faz de vítima, ele não sente muito estar naquela posição e não passa o tempo todo querendo ser qualquer outra pessoa além dele mesmo. Seus companheiros de aventura tem suas próprias motivações e vontades sem dedicar suas vidas apenas para que Percy consiga vencer. As histórias paralelas completam o universo de forma uniforme e justa.

Vou dar destaque para Annabeth Chase que é filha de Atena e representa a inteligência do grupo e a força em seguir atrás do que acredita. Ela é filha de um professor de história antiga e sonha em ser arquiteta e construir algo que dure mil anos.  No primeiro momento ela e Percy não se gostam muito, mas com o tempo descobrem ter muito em comum.

Se você ainda não leu e gosta do tema mitologia e indico muito a série toda de livros. Eu reli recentemente todos os cinco livros em inglês em apenas 10 dias de tão imersa que fico na história. Vale muito a pena.

Se alguém se interessar posso fazer uma crítica separada de cada livro contando um pouco da história e dizendo o que acho de cada um dos livros separadamente, me deixe saber.

Beijos e até mais.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Série - Stranger Things



Oi, tudo bem por aí?

Terminei a segunda temporada de Stranger Things e vim trazer a minha opinião sobre aqui no blog. Acho que minha opinião pode ser um pouco polêmica. As críticas que eu vi sobre a série são bem positivas e o pessoal parece ter gostado bastante em geral, mas eu sou chata e tenho alguns pontos negativos a apontar.

A questão é: a primeira temporada é perfeita. Eu acho o roteiro maravilhoso e não mudaria nada, nem se quer uma vírgula do que aconteceu. Isso transforma o padrão de comparação muito elevado e nesse caso a segunda temporada apresenta algumas situações que me deixaram incomodada enquanto assistia.

O que eu NÃO gostei

1 - A série foi feita para quem pode maratonar.

Eu geralmente sou aquelas que senta e assiste tudo de uma vez, são “apenas” 9 episódios e você passa por eles sem perceber, isso não mudou desde a primeira temporada. Acontece que dessa vez eu não pude fazer maratona, assisti 3 episódios seguidos quando só poderia ter visto 1. Tudo isso porque a série termina os episódios com Cliffhangers (quando termina com um mistério que te faz querer ver o próximo) e para mim isso é tortura! Eu quero saber, sou curiosa, como não pude ver tudo de uma vez fiquei me torturando até conseguir acabar a série e isso estragou um pouco a experiência pra mim. Parece um recurso desnecessário, eu vou querer assistir independente do final do episódio, na minha opinião é algo que mais chateia do que agrada.

2 - Hopper

Na primeira temporada o Hopper foi um dos meus personagens preferidos, eu gosto bastante desses “heróis” que fogem do padrão de perfeição e mostram seus defeitos. Porém nessa temporada toda a minha admiração pelo Hopper foi pelo ralo. Começando pela relação obsessiva que ele tem com a Eleven, ele basicamente mantém a menina em cativeiro por quase um ano enquanto a enrola dizendo que está tentando fazer um acordo com o laboratório sobre a liberdade dela, coisa que ele não está fazendo. Na primeira temporada ficamos sabendo que ele perdeu uma filha pequena para uma doença, é completamente claro que ele projeta na Eleven a vontade de cuidar da filha que morreu. Só que isso é errado, ruim e depreciativo. Ela não é filha dele, ele mal conhece a menina e trata ela com excesso de zelo que muitas vezes é revertido em atitudes violentas que são respondidas com mais violência. Eu sinceramente achei horrível a relação dos dois e isso estragou demais a experiência da série. No final ele pede desculpas para ela e diz que talvez tenha exagerado nas reações, mas era proteção e cuidado. Gente, me desculpa, mas isso é tão errado em tantos níveis que eu nem consigo explicar o quanto esse remendo do último episódio só me fez ficar com mais raiva ainda dele.

Ainda sobre o Hopper: ele esteve no mundo invertido, ele viu que aquilo era real e quando o Will começa a apresentar sintomas de que ainda tem visões de lá o Hopper simplesmente ignora e diz que ele está sofrendo de Estresse Pós Traumático e que isso vai passar. Ele claramente ignora vários sinais de que coisas ruins estão acontecendo e às vezes parece que ele não acredita muito naquela “história”

Para ser a cereja do bolo ele deixa o Bob morrer. Primeiro que não faz sentido nenhum o Bob que nunca atirou na vida sair sozinho no meio dos monstros enquanto o Hopper fica em segurança na salinha, ele ainda concorda quando o Bob diz para não esperarem por ele e sai com a Joyce, Will e Mike assim que ele consegue religar as luzes. Para completar na cena final quando o Bob é atacado ele não faz nenhum esforço para salvá-lo, mesmo que talvez não fosse possível, ele não deveria ter só deixado o cara ser comido vivo enquanto fugia para se salvar.

3 - Evolução da Eleven

Eu amo a Eleven. Porém essa temporada parece que ela não foi bem aproveitada. A primeira coisa que me incomoda é a tia dela ligando para o Hopper sem nenhum motivo justificado. Ela age como se gostasse da menina, mas liga dizendo que ela está lá e pede ajuda para resolver a situação, como se não fosse problema dela. Era só a Eleven ter ido embora sem essa treta desnecessária. Outra coisa é a Kali, ela comanda uma gangue e tem como objetivo eliminar todos aqueles que participaram dos experimentos com as crianças no laboratório. Ela tenta instigar o ódio na Eleven, que se deixa levar antes de cair em si e ver que não é aquilo que ela quer para a vida dela. Ela só vai sendo jogada de um lado para o outro, fazendo a vontade dos outros ao invés de fazer o que ela achar que deve. Isso me deixou um pouco incomodada, mesmo que no final da temporada eles viram isso, eu acho que poderia ter sido diferente.

O que eu AMEI

O Bob, interpretado pelo Sean Astin é um dos destaque da temporada, ele consegue conquistar sua atenção e admiração sem precisar ser forçado, ele é um Nerd e isso é maravilhoso! Ele trás também um ar de renovação para Joyce a trás de volta para a luz quando ela se perder nas trevas de preocupação com o Will. Sem falar que ele é super carinhoso com os filhos dela e faz questão de estar presente na vida deles. Eu amei, mesmo sabendo que ele ia morrer no momento que ele apareceu.

Mas quem levou meu coração de maneira surpreendente foi o Steve, ele está fantástico nessa temporada, tem as atitude mais maduras de todos os personagens e mostra uma evolução pessoal que eu amei! A dupla que ele faz com o Dustin é perfeita e ele funciona tanto no núcleo infantil quanto no adulto/adolescente. Steve, me liga.

Destaque também para o Dustin que conseguiu ser melhor ainda que na primeira temporada e rouba a cena mais uma vez. Lucas que também era um queridinho também volta com tudo e ainda melhor. Mike é meio esquecido nessa temporada, mas eu entendo que o Will precisava desse espaço para desenvolvimento de personagem.

Quero também dizer que o ator que faz o Will, Noah Schnapp está muito bem e consegue carregar as cenas de drama com perfeição. Ele realmente me surpreendeu e eu só tenho elogios para a atuação dele que para mim foi a melhor da série.

Os personagens novos foram muito bem introduzidos e no final da temporada eu nem lembrava mais que eles não estavam lá desde o começo. Falando em final eu amei o Baile de Inverno e só por isso eu posso dizer que gostei da temporada. Eles conseguiram terminar deixando meu coração quentinho de amor por Stranger Things e a atmosfera que ele me trás.

É isso, espero que tenham gostado.

Beijos e até mais.